Monday, April 30, 2007

"Internet, libertad y sociedad: una perspectiva analítica"

Este texto de Manuel Castells dá-nos a conhecer alguns pontos importantes sobre a Internet assim como algumas dúvidas relacionadas com ela.
Criação da internet: a internet foi criada por investigadores informáticos académicos, esta consolidou-se como um instrumento essecial de expressão, informação e comunicação para a população mundial.
Uma das questões do autor relativamente à Internet é: "Internet: uma arquitectura de liberdade? Livre comunicação e controlo do poder."
O facto de não existir uma regulação por parte dos governos sobre os conteúdos da Internet produziu inquestionavelmente uma espécie de caos, o que fez da Internet um êxito é o caos que a representa. Apesar de tecnicamente a Internet ser uma arquitectura de liberdade, socialmente os seus usuários podem ser reprimidos e vigiados através dela, isto porque existem três tipos de tecnologias de controlo, sendo elas a de identificão, de vigilância e de investigação.
Sendo assim coloca-se então a seguinte questão: liberdade na internet até que ponto? Visto que através do registo electrónico se pode reconstruir o conjunto de movimentos que uma pessoa realiza, parece-nos então evidente que não há privacidade do ponto de vista da comunicação electrónica. Existe uma contradição entre as tecnologias de controlo e de vigilância e as tecnologias de liberdade. Apesar de tudo isso, é certo que, como toda a tecnologia, a relação da Internet com a liberdade é dúbia, pois por um lado protege a privacidade da mensagem, mas por outro permite que os procedimentos de autentificação verifiquem a identidade do mensageiro.
Outra das questões do autor é: "A cultura de liberdade como constitutiva de Internet"Aqui podemos reparar que as tecnologias são produzidas pela sua história e pelo uso que fazem dela, pois a Internet foi desenhada como uma tecnologia aberta, de uso livre para a comunicação global. O antepassado mais directo da Internet foi a Arpanet, tendo sido criada em 1969 afim de salvaguardar as comunicações norte-americanas de um ataque nuclear sobre os seus centros de mando e coordenação.Actualmente mais de 400 milhões de pessoas têm acesso à Internet, este número era bastante mais reduzido em 1995, pois apenas 16 milhões de pessoas tinham acesso a ela, isto porque uma nova geração de empresários utilizaram a Internet como uma forma de fazer negócio, possibilitando o seu uso a toda a sociedade.
"Hackers, crackers, liberdade e segurança"
Os hackers são pessoas com conhecimentos técnicos informáticos cuja paixão é inventar programas e desenvolver novas formas de processamento de informação e comunicação electrónica, os crackers têem sido fundamentais para o desenvolvimento da Internet. Na margem da comunidade hacker situam-se os crackers, estes utilizam os seus conhecimentos para pertubar os processos informáticos. No entanto, existem vários tipos de crackers, os que entram nos sistemas sem autorização para espalharem virus informáticos, e outros que entram nos sistemas com o objectivo de desafiar os poderes pessoalmente.
A vulnerabilidade dos sistemas informáticos semeia uma contradição crescente entre segurança e liberdade na rede.
Na realidade, apesar do que todos pensam, nenhuma tecnologia assegura a liberdade.
Em suma, a liberdade de expressão e a comunicação encontraram na Internet o seu suporte adequado, essa liberdade na Internet torna-se necessária para que seja possível se soltar o seu enorme potencial de comunicação e de criatividade.

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